Inflação faz preço dos carros subirem no Brasil

A inflação, o aumento de taxa de juros, desvalorização, aceleração dramática do dólar. Era questão de dias para que a conjuntura econômica do país interviesse o preço dos carros. A instabilidade e volatilidade cambial impacta diretamente nos produtos importados e também afeta os modelos de indústria nacional, que são fabricados com 70% de peças dolarizadas. Perante este panorama, a lista de preços foi atualizado com ganho de até 20 por cento.

Para você entender como funciona a flutuação do preço das mercadorias, sobretudo no mercado automotivo confira os tópicos, abaixo.

Algumas variações de preços são mais importantes do que outras

No cálculo do aumento médio dos preços, alguns artigos em que se gasta mais —como a eletricidade— têm peso maior do que os outros em que se gasta menos, como o açúcar ou os selos de correio.

Cada pessoa compra coisas diferentes

Cada família tem seus próprios hábitos de consumo: algumas possuem automóvel e comem carne, e outras apenas os transportes públicos e são vegetarianas. Os hábitos de consumo de mídia do conjunto das famílias determinam o peso dos diferentes bens e serviços no cálculo da inflação.

Crise na indústria?

Em agosto, os patentamientos caíram pelo terceiro mês consecutivo. Foram vendidos 65.247 unidades, 25,2% a menos que no mesmo mês de 2017, quando foram vendidos 87.207 automóveis. A queda aumentou em relação a 17% de queda de vendas média que se registrou em junho e julho. O acumulado anual ainda se sustenta com números positivos, embora com previsões decepcionantes.

As 633.481 operações sustentam os primeiros oito meses de 2018 com 1,9% acima na comparação com o mesmo período do ano passado, quando foram vendidos 621.465 veículos. O crescimento de 20% do mercado no primeiro semestre, contrastará com uma retração estimada em 20% para o segundo semestre do ano. Embora os bônus não pararem, os preços são sujeitos a atualizações mais graves, com até subir semanais em que os preços sugeridos pelos terminais.

Houve automotivos, que subiram os preços de seus veículos mais baratos acima dos 70.000 pesos. As que ajustaram de forma mais agressiva foram Chevrolet e Volkswagen: mais de 20%. Ford, Renault e Peugeot assimilaram a situação cambial com incrementos na ordem de 10%. Enquanto que a Toyota, com outra costas financeira, ultrapassou seus preços um aumento de 4%. Em um processo de atualização permanente, nos primeiros dias de setembro, os carros mais econômicos do mercado argentino são: